O antigo campeão do UFC e lenda do MMA, BJ Penn, foi recentemente detido sob suspeita de abusar de um membro da família ou do agregado familiar.
Ao longo dos anos, o ex-campeão de pesos leves e meio-médios do UFC tem exibido um padrão de comportamento preocupante, particularmente nas redes sociais.
Penn partilhou uma série de publicações perturbadoras online, alegando que a sua mãe, Lorraine Shin, e outros membros da família tinham sido assassinados e substituídos por impostores que estariam a tentar roubar o seu dinheiro e bens.
O lutador natural do Havai foi detido no passado domingo por alegado “abuso de membro da família ou agregado familiar: contacto físico ofensivo”.
Os registos indicam que o lutador de 46 anos foi libertado na manhã de segunda-feira, sob fiança no valor de 2000 dólares (aproximadamente 1840 euros).
Penn ainda não divulgou uma declaração oficial sobre a alegação. O incidente mais recente não é o primeiro problema legal para Penn nos últimos anos.
Em 2019, foi emitida uma ordem de restrição temporária contra ele a pedido da sua ex-namorada, que o acusou de abuso verbal, físico e sexual ao longo da sua relação de dez anos.
Recentemente, foi revelado que a ordem de restrição apresentada pela mãe de Penn foi o catalisador para a detenção do membro do Hall of Fame do UFC.
No pedido, que ainda não foi aprovado ou negado por um juiz, Lorraine Shin alegou que o filho tem “usado abuso psicológico extremo contra mim nos últimos meses, dizendo que não sou Lorraine Shin. Diz que matei a sua família e assumi a identidade da sua mãe, e quer que eu seja removida da sua casa.”
Shin acredita que as ações de Penn, que tem múltiplos processos legais contra si, são resultado de ele sofrer da síndrome de Capgras.
Um excerto do seu pedido de ordem de restrição afirma: “Acredito que o meu filho [B.J. Penn] sofre da síndrome de Capgras (uma perturbação psiquiátrica em que uma pessoa tem a ilusão de que um impostor idêntico substituiu um amigo, cônjuge, progenitor ou outro membro próximo da família).”
“Ele acredita que sou uma impostora que matou a sua família para obter controlo dos bens familiares.”, acrescentou.
“No melhor interesse da minha segurança, peço ao tribunal uma ordem de restrição temporária de seis meses e que o meu filho seja ordenado a procurar tratamento médico ou outra forma de terapia.”
