Aproveitando-se dos erros dos Vancouver Whitecaps, o Cruz Azul conquistou o seu sétimo título da Liga dos Campeões da Concacaf com uma vitória expressiva por 5-0. Bastaram apenas oito minutos para Ignacio Riviero abrir o marcador após uma perda de bola do Vancouver, e os golos continuaram a surgir. O Cruz Azul demonstrou grande eficácia, marcando quatro golos nos seus primeiros quatro remates à baliza e construindo uma vantagem confortável ainda na primeira parte.
Com este sétimo título da Liga dos Campeões, o Cruz Azul iguala o Club América no recorde de títulos do torneio na história do clube. A equipa apresentou um desempenho notável para alcançar este feito. O avançado Angel Sepúlveda destacou-se, garantindo a Bota de Ouro do torneio com dois golos na final, elevando o seu total para nove. No entanto, a história de superação dos Vancouver Whitecaps chegou a um fim abrupto, um cenário comum para as equipas da MLS nos últimos anos.
Esta foi a quarta vez consecutiva que uma equipa da MLS e uma equipa da Liga MX se enfrentaram na final da Liga dos Campeões, e em três dessas ocasiões, a equipa da Liga MX saiu vencedora. Dada a superioridade do Cruz Azul, o Vancouver não conseguiu registar um único remate no jogo e foi incapaz de executar o seu plano de jogo.
A ausência de Sebastian Berhalter na final foi uma grande perda, uma vez que o jogador de 23 anos tinha sido fundamental no meio-campo do Vancouver durante este torneio, mas falhou a decisão devido à acumulação de cartões amarelos. Berhalter tinha assumido um papel de liderança na ausência do lesionado Ryan Gauld. Sem ambos, a equipa foi uma sombra do que tinha sido, o que tem sido uma visão comum para as equipas da MLS nestas finais.
É difícil manter a compostura num momento desta magnitude, especialmente com o jogo a decorrer no México. No entanto, considerando o quão bem Jesper Sorensen tinha preparado a sua equipa para tudo o que tinha enfrentado, incluindo empates em Monterrey e fora contra os Pumas, a derrota nesta escala surpreende. Uma terceira viagem ao México provou ser demasiado difícil de superar.
Agora, o Vancouver terá de garantir que esta decepção não prejudique a sua excelente época regular, onde lidera a Conferência Oeste. As diferenças de qualidade entre os planteis da MLS e da Liga MX continuam evidentes, e jogos como este mostram o quão longe a MLS ainda precisa de ir para competir regularmente de igual para igual com as equipas mexicanas. O Vancouver não terá muito tempo para descansar, pois volta à ação da liga recebendo os Seattle Sounders a 8 de junho.
