Alega-se que o influente dirigente de boxe saudita, Turki Alalshikh, `se envolveu` nas negociações frustradas do UFC para organizar uma superbatalha entre Jon Jones e Tom Aspinall.
Este combate de unificação de títulos de peso pesado, de grande importância, foi oficialmente cancelado no fim de semana passado, quando o ex-campeão indiscutível anunciou a sua retirada das artes marciais mistas.



O UFC fez tudo ao seu alcance para concretizar este combate colossal, chegando mesmo a concordar com as exigências de Jones por uma quantia “muito generosa”.
Para frustração de Dana White e da direção do UFC, Jones deu um passo atrás no combate depois de ter inicialmente concordado em unificar os cinturões.
E, segundo o veterano jornalista de MMA Ariel Helwani, o UFC estava relutante em satisfazer as exigências de Jones por um pagamento histórico até que o dirigente saudita Alalshikh entrou em cena.
Durante o último episódio do The Ariel Helwani Show, ele disse: “Podemos dizer inequivocamente… Jon Jones pediu 30 milhões de dólares. Eles não queriam dar 30 milhões de dólares (£22 milhões). Eles negociaram… Acabaram por chegar aos 30 milhões de dólares. Jon disse que estava dentro. Um par de dias depois, disse que estava fora. E uma vez que disse que estava fora, nunca mais voltou.”

O alegado envolvimento de Alalshikh não surpreende, dada a relação de trabalho que ele tem com o grupo-mãe do UFC, o TKO Group.
A retirada de Jones, anunciada minutos antes de ser revelado que ele tinha sido recentemente acusado de abandonar o local de um acidente não fatal, resultou na elevação de Tom Aspinall de campeão interino para campeão indiscutível de peso pesado.
E o lutador de Atherton prometeu dinamizar a divisão novamente depois de Jones a ter mantido “refém” durante grande parte de dois anos.
Ele disse: “Vou manter isto o mais ativo possível. Vou defender isto tantas vezes quantas conseguir e vou manter-vos entretidos. Vamos ver um campeão indiscutível de peso pesado do UFC ativo e a defender o seu título daqui para a frente.”